7 de outubro de 2014

Quinze estados receberam apoio das Forças Armadas durante votação

Em Manaus, polícia foi chamada por suspeita de bomba em zona eleitoral.
Candidato que agrediu eleitora em Maceió durante votação ainda não foi encontrado

Trinta mil homens das forças armadas reforçaram a segurança nas eleições em 15 estados. Em todo país, houve mais de mil prisões, a maioria por boca de urna.
No Rio de Janeiro, 2.500 homens das Forças Armadas que há seis meses já ocupam o conjunto de favelas da Maré, na zona norte da cidade, apoiaram a segurança na área. Os militares revistavam carros em busca de armas e drogas, enquanto um helicóptero sobrevoava a região.
Na semana que antecedeu a eleição, cinco pessoas morreram em tiroteios na cidade e em Niterói. Quinze estados receberam apoio das forças armadas para garantir a segurança e a logística durante a eleição deste domingo.
Trinta mil homens da Marinha, do Exército e da Aeronáutica foram deslocados para 281 cidades. Mas de maneira geral, não houve necessidade do emprego das forças de segurança para conter eventuais ataques a eleitores ou a sessões de votação. A maior parte dos registros foi mesmo de casos de desrespeito à lei eleitoral.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, houve 1129 prisões em todo país, a maioria por boca de urna; 71 presos eram candidatos, como Tovar Correa, do PSDB, que concorre a uma cadeira na Assembleia Legislativa da Paraíba. Com ele, foram encontradas cestas básicas e listas que seriam de eleitores.
Em Maceió, um candidato ao Senado agrediu uma eleitora. Marcos Antônio Brito, conhecido como Coronel Brito, concorre ao senado pelo PEN, Partido Ecológico Nacional. Depois da agressão, ele saiu da seção escoltado por seguranças particulares. Mais tarde, o TRE de Alagoas determinou a prisão do candidato. Mas até o fim da noite ele não tinha sido encontrado. O caso será investigado pela Delegacia da Mulher de Maceió.
Em Manaus, a polícia foi chamada por causa de uma suspeita de bomba em uma zona eleitoral que funcionou em uma escola. O prédio foi esvaziado e a votação ficou suspensa por duas horas. No local, foi encontrada uma garrafa pet com alumínio e fios enrolados. Para o grupo antibomba, foi apenas um trote. Mas por precaução, o artefato foi detonado. A polícia vai tentar identificar os responsáveis.
O candidato ao Senado, Coronel Brito, não foi encontrado pra comentar a agressão à eleitora. Ele não foi eleito. Na Paraíba, o candidato Tovar Correia negou ter distribuído cestas básicas. Ele pagou R$ 50 mil de fiança e foi liberado. Tovar Correia foi eleito deputado federal.
G1/montedo.com

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